A raiva que constroí fronteiras


𝑨 𝒓𝒂𝒊𝒗𝒂 𝒒𝒖𝒆 𝒄𝒐𝒏𝒔𝒕𝒓𝒐́𝒊 𝒇𝒓𝒐𝒏𝒕𝒆𝒊𝒓𝒂𝒔
A raiva é, muitas vezes, mal compreendida. Crescemos a ouvir que é feia, perigosa ou errada. Mas a raiva não é o problema — é um mensageiro. Como um cão de guarda que ladra quando alguém se aproxima demais, a raiva protege o nosso território emocional. Sinaliza que os nossos limites foram violados, que algo não está justo, ou que uma necessidade ficou por satisfazer.
Ignorar a raiva ou empurrá-la para dentro pode transformá-la em tensão corporal, em ressentimento crónico ou até em sintomas físicos. Por outro lado, expressá-la sem contenção pode ferir os outros e romper vínculos.
A maturidade emocional não está em eliminar a raiva, mas em aprender a escutá-la sem se afogar nela. Quando acolhida com consciência, a raiva ajuda-nos a construir fronteiras mais saudáveis, a dizer “não” com dignidade e a defender-nos sem nos destruir.
𝙍𝙖𝙞𝙫𝙖 𝙣𝙖̃𝙤 𝙚́ 𝙛𝙪́𝙧𝙞𝙖 — 𝙚́ 𝙛𝙤𝙧𝙘̧𝙖 𝙦𝙪𝙚 𝙥𝙚𝙙𝙚 𝙙𝙞𝙧𝙚𝙘̧𝙖̃𝙤.